São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O apelido

Começou, é claro, da semelhança com o nome.
Alguém chamou, acho que alguma amiga do Colégio.
Na época, não havia msn, orkut, nada disso. Eram só os bons e velhos MIrc e ICQ. Como no primeiro se usavam "codinomes", resolvi colocar o "LuTTy", assim, com o L e os dois Ts maiúsculos.
Mais tarde, o então namorado, hoje marido, passou a me chamar pelo diminutivo do apelido (se é que isso existe...).
O mais interessante é que, por mais que hoje poucos me chamem pelo apelido, sempre que me identifico ou sou identificada por ele sinto aflorar a parte mais real de mim. Aquela da qual não faz parte o lado externo da coisa.
Falar como LuTTy sempre, sempre vai me remeter ao que há só dentro de mim, àquilo que só eu vejo.

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