E a louca que posta neste blog teve um mês, digamos, sui generis.
Com muletas, bota, etc, o regime era de reclusão.
Mas ela tinha uma prova pra fazer em João Pessoa, dia 12. E aí, dia 10, com uma mochila nas costas, foi pra Recife e de lá foi de carro, no sábado, pra Jampa. Pro aeroporto foram ela e seu amor juntos - ele tinha comprado há tempos passagem pra Fortal: iriam passar o Dia dos Namorados separados.
Lá no aeroporto de Guarulhos, como o embarque não foi no finger (aquela passarela de embarque que desemboca direto dentro do avião), os funcionários a levaram (numa cadeira de rodas) e a colocaram num veículo chamado "ambulift", que é um ônibus pequeno com elevador, de onde você sai e entra pela outra porta do avião (pelo outro lado - pela "cozinha"). Foi uma experiência bem diferente. E a louca achou vantagem estar com aquele pé daquele jeito. Afinal, quem você conhece que já andou num "ambulift"? E até conversou com o outro "transportado" - que fizera cirurgia (rompera os tendões - uuui!). E ficou altamente chateada de não estar com a câmera. E prometeu a si mesma que compraria um celular de vergonha quando o seu quebrasse.
Pois é. E aí ela foi fazer a prova. Horrível. Não pelas rampas horrorosas que teve que subir nem pelo fato de ter ficado com a pele assada da fricção das muletas (axilares, never more!). Mas porque foi muito difícil mesmo. Ph... com PH maiúsculo.
E da prova passou direto pro aeroporto de Recife e teve que vir foi pra Fortaleza ver o avô, que tava so bad, e acabou descansando poucos dias depois.
O marido veio pra missa de 7º dia do avô. Passou mal e a médica disse que era virose. E o outro médico disse que era hepatite. E até que enfim no ultrassom apareceram várias pedras na vesícula. E uma pedrinha safada saiu da vesícula e foi prum canal biliar sei lá das quantas.
E a esposa frouxa que tava com medo da faca viu o husband entrar no bisturi assim, da noite pro dia, antes dela.
E a mesma esposa - sim, a blogueira louca - talvez nem precise entrar na faca, pois um outro médico - nem ela aguenta mais tantos médicos - disse que a sua fratura já está consolidada.
E agora ela está em Fortaleza, esperando o marido ficar bom, com pena das camélias que deixou na varanda do ap em Osacity, que vão ficar sem água, as bichinhas, mas achando bom esse mês de matança de banzo.
Um comentário:
Nooossaa! Quanta novidade, movimento, atividades, sensações...
Menina, que agito! Para quem está de pé engessado só faltava você dizer que dançou quadrilha.
Um beijo, melhoras para você e o maridão.
Dinorah
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