Partindo de premissas básicas (armador bom é armador chumbado, não se confia em parede de tijolo branco, não se coloca mais de duas redes no mesmo armador, rede de nylon num presta pra nada, etc), foram adiando a instalação dos armadores, já que tinha que chumbar, e pra isso comprar areia, cimento, etc...
Até que outro casal deu a ideia bri-lhan-te de colocar um armador parafusado, garantindo que sim, era seguro. E lá foi a
Quando o pedreiro contratado chegou pra instalar disse que a bucha que vinha na embalagem era pequena (6cm) e lá foi a moça comprar uma bucha maior (10cm - "vai atravessar a parede"... ela pensou). Olha a diferença no calibre (ui):
Comprou também uma "carrapeta" pra ajeitar a torneira da cozinha que o bombeiro hidráulico (que era a mesma pessoa) também ia consertar.
Quando ela voltou, o marceneiro (ainda o mesmo cara, que era serviços gerais mesmo) tava colocando o olho mágico e a chave tetra da porta e a vizinha de frente tava esbravejando "que barulheira é essa?" no sotaque mais paulistano-corinthiano-mano possível. Incrível a sutileza das pessoas... Tão fácil ela se aproximar e perguntar se ia demorar, se ainda ia fazer barulho... Enfim.
Iniciou-se o processo de colocação dos armadores. O primeiro par pra varanda. A primeira peça beleza:
A segunda... well. Havia um vergalhão de ferro no meio do caminho. No meio do caminho havia um vergalhão de ferro. Ainda tentaram de novo. Mas não deu. Olha que beleza:
Foram pro armador do quarto. O primeiro, pra iludir, tranquilo. O segundo pegou o vácuo do tijolo (sabe aquele tijolo vermelho, furado?). O Seu Júlio (v. bombril), na maior boa vontade, arrochou as buchas, entortou os parafusos e se pendurou no armador "pra testar". "Ficou bem firme". Rá! Ele pesava cinquenta quilos. E o casal... well, o casal, digamos, estava um pouquinho acima do peso. Bastou a mocinha armar a rede, fazer força - com os braços, porque sentar nem pensar - pra baixo e o armador pediu penico:
E assim o casal prosseguiu sem armador, sem rede, mas com um fio de esperança. Seu Júlio, o pedreiro-bombeiro-marceneiro, falou que chumba os armadores por quarenta reais e ainda traz a areia que ele
E aguardem as cenas dos próximos capítulos...
Um comentário:
Ai, Ai! Este negócio é complicado! Sorte do casal que no meio do caminho não havia uma instalação hidráulica!
Boa sorte para o chumbamento!
Dinorah
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