Na solidão de ter o marido longe, curtindo os últimos dias do meu ap-lindo-que-decorei-com-muito-amor-há-menos-de-um-ano-mas-vou-deixar-por-uma-ótima-causa, a locadora de vídeos me socorre pelo menos umas duas vezes por semana.
E procuro alugar sempre dois filmes: um lançamento e um antigo (pra ver se eu diminuo a minha ignorância cinematográfica).
Nessa de alugar filmões velh... clássicos, já assisti filmes simplesmente podres. "Onde os fracos não têm vez" é um deles. Aluguei por indicação de uma amiga que disse que o Javier Bardem (que é um luxo, de fato!) atuava excepcionalmente. É vero, mas pelo amor de Deus... Esse é o único aspecto do filme pelo qual se pode pensar que vale à pena assistir à bendita película.
Começa a ruindade do filme com a tradução errada do título "no country for old men" (acho que pensaram que seria muito indelicado traduzir pra "homens velhos", só pode!).
Mas também já peguei uns filmes muito bons: O Poderoso Chefão (dá pra acreditar que assisti há poucos anos?), O Silêncio dos Inocentes (idem), A Cor Púrpura... e ontem o Rain Man, com o Tom Cruise. "Who's the first, who is on the first?". E pensar que a primeira impressão que eu tive do Dustin Hoffman na vida foi quando assisti ao "A Volta do Capitão Gancho". Ele é demais!
Junto com o Rain Man aluguei aquele filme sobre o Nelson Mandela e o time de rugby (what the hell???) lá da África do Sul. Tirando as cenas de rugby-sei-nem-como-joga-isso (e diga-se de passagem que ocupam bem metade do filme), não tem como não se emocionar com a história de vida do Nelson Mandela. E olha aí o finalzinho do poema que servia de inspiração pra ele na prisão:
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate;
I am the captain of my soul.
Minha tosc... livre tradução:
Não importa o quão estreito o portal,
Quão cheio de castigos o caminho,
Sou o senhor do meu destino,
Sou o capitão da minha alma.
Voltei à locadora pra entregar o Rain Man e o do Mandela, e um filminho com o Robert de Niro olhou pra mim da prateleira, eu olhei pra ele, ele paquerou comigo, pintou um clima e eu não resisti. Até porque desde que eu assisti ao "Amigo oculto" que quero assistir todos os filmes com o Robert e a Dakota (sou íntima) que passam pela minha frente. Quem assistiu não tem como não lembrar do "charlie, charlie, charlie!".
Pois é, e deixei lá, na prateleira, carentes, esperando por mim, o "Jean Charles", do Selton Mello (de quem sou fã incondicional), que eu tava querendo muitíssimo (querendo o filme ou o Selton Mello?), e um suspense novo do George Cloney pra próxima. Trouxe o do Robert (gostou da intimidade? 2). E tomara que preste...
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